sexta-feira, 25 de maio de 2007

Quando nasce torta tarde ou nunca se endireita a OTA

Do tempo, dirão uns. Certo é que Mário Lino e Almeida Santos não estão bem. Defendendo a dama de ambos, dita OTA, dita a norte de Lisboa, o primeiro avançou que construí-la a sul seria equivalente a estar a investir num projecto no deserto; estaríamos, por conseguinte, a construir um aeroporto para os mouros - o que, de resto, não espantaria depois de há poucas semanas o governo ter investido na construção de um campo de futebol na Palestina. Chama-se a isto aprofundamento das relações luso-árabes, o que só nos fica bem à luz das seculares relações que temos com os sucessores de Tarik. Depois, não querendo ficar atrás, Almeida Santos chegou à conclusão de que a OTA é o melhor local para se avançar com o projecto porque em Lisboa há pontes (nem mais, pontes, assim dessas, sobre o Tejo) e com um aeroporto a Sul, na hipótese de um atentado terrorista às ditas pontes, a coisa ficaria muito complicada para se chegar à capital!!! Entretanto, fonte do Parlamento informou os jornalistas que tais declarações foram veiculadas depois de os dois políticos terem dado uma forte cabeçada quando ambos colidiram ao virar de uma esquina nos passos perdidos do hemiciclo.

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