sexta-feira, 4 de maio de 2007


Ontem, assisti ao ensaio geral de «Blind Date», a peça coreográfica que Bill T. Jones vai apresentar amanhã e no dia seguinte no grande auditório do CCB. Uma outra vez, a desarmante destreza e fluidez dos corpos, corpos que falam, dizem. Talvez por isso co-assistidos por vídeos, projecções, palavras ditas: questionando o mundo militarista de hoje, perguntando pelos resquícios dos ideiais iluministas. Intensamente gestual, intensamente visual, intensamente musical, intensamente crítica, intensamente bela, assim a dança de Bill T. Jones. Em suma, uma coreografia de emoções. Depois da visita de Pina Bausch há coisa de um mês, de que podemos nós queixarmo-nos? Da falta que faz a Companhia Gulbenkian! Sem dúvida.

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