Mais conhecido pelo seu trabalho em dupla com o pianista e compositor cubano Bebo Valdés, o madrileno Diego El Cigala é um dos mais elogiados cantores de flamenco. O registo «Lágrimas Negras» e o DVD «Blanco Y Negro» lançaram El Cigala para uma carreira fora de fronteiras, mas o espanhol conta com mais de dez anos de carreira a solo e vários registos discográficos que lhe valeram os mais rasgados elogios. Cigala nasceu e cresceu no seio de uma família de artistas e desde cedo se apercebeu de que queria cantar. Aos 12 anos recebeu o primeiro prémio num concurso de flamenco e chamou à atenção de nomes como Tomatito e Vicente Amigo, que começaram a requisitar a sua colaboração. Em meados dos anos 90, iniciou a sua carreira a solo com o álbum «Undebel» e contou com as colaborações e guitarras de figuras respeitadas como Tomatito e David Amaya. Depois da sua estreia discográfica, passou a ser visto como uma das grandes esperanças do flamenco e a sua voz conquistou mais e mais adeptos. Com o virar do milénio, El Cigala editou «Entre Vareta y Canasta» e «Corren Tiempos de Alegría», com um ano de intervalo. Em 2003, conquistou prémios e elogios um pouco por todo o mundo com o supracitado «Lágrimas Negras», um cruzamento genial entre o flamenco e o bolero de Bebo Valdés. Diego El Cigala vem agora a Lisboa, ao CCB, dois anos depois de editar o álbum «Picasso en mis Ojos», dedicado ao pintor Pablo Picasso, com as preciosas colaborações de Paco de Lucía, Raimundo Amador e Tomatito. O registo valeu-lhe um Grammy Latino para melhor álbum de flamenco e será um dos pontos altos do concerto em Lisboa. Onde, é certo, irei estar.
terça-feira, 22 de maio de 2007
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