quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Histórias Fulminantes 68
Numa praia algarvia, caminhava sozinho na vasta extensão de areal. Ao fundo, apercebeu-se de uma silhueta. Aproximou-se e viu que era um búzio. Não um búzio normal, mas um búzio grande, muito grande e alvo, luminoso. Não resistiu ao convite da luz e entrou. Caminhou durante horas, caminhou durante dias e dias, caminhou durante meses e quando julgou já não ter forças para regressar, vislumbrou a saída. Espreitou e quando pôs o pé em terra ao levantar o olhar viu que um canguru o olhava com curiosidade olhos nos olhos. Depois levou um soco e não viu mais nada, acordando no hospital ainda algo atordoado.
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