sábado, 9 de junho de 2007

Roth

«A religião era uma mentira que tinha reconhecido cedo na vida, e achava ofensivas todas as religiões, considerava sem sentido e pueris as suas patetices supersticiosas, não suportava a sua completa imaturidade - a conversa infantil e a virtude e o rebanho, a avidez dos crentes. Não embarcava em balelas sobre a morte e sobre Deus, nem em obsoletos céus de fantasia. Só havia os nossos corpos, nascidos para viver e morrer nos termos decididos pelos corpos que tinham nascido e morrido antes de nós.»
«Todo-o-Mundo», de Philip Roth

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