A passar os olhos pelo livro «Profecias», de Leonardo da Vinci, não deixo de achar piada aos seus escritos, não só às supostas profecias (que muitas vezes deixam a desejar, mais parecendo febris tresleituras de quem deseja, a todo o custo, fazer dele um profeta), como também a outros textos de quilate diverso, alguns bem avançados para os tempos. Como os dois que transcrevo.
«Dois homens caminhavam à noite ao longo de um caminho difícil, e o que ia à frente soltava gases ruidosos. O outro disse: - Agora vejo que és meu amigo. - Como assim? - perguntou o primeiro homem. O outro respondeu: - Tu soltaste os gases para eu saber de que lado sopra o vento e não me perder de ti.»
«Uma mulher estava a lavar roupa e tinha os pés muito vermelhos do frio. Um padre que ia a passar ficou espantado com esse facto e perguntou-lhe de onde vinha a vermelhidão. A mulher respondeu-lhe imediatamente que estava em cima de fogo. Então o padre pegou no membro que fazia dele um padre e não uma freira e, aproximando-se dela, suplicou-lhe, numa voz suave e humilde, que tivesse a amabilidade de acender aquela vela.»
quinta-feira, 14 de junho de 2007
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