Lápis Mínimo
Ana Marques Gastão (n. 1962), jornalista e poeta, autora de diversos livros desde que, em 1998, publicou «Tempo de Morrer, Tempo para Viver», assina agora novo volume poético intitulado «Lápis Mínimo». Dividido em onze partes, alterna textos curtos, na sua maioria, com outros de maior fulgor. Nuns e noutros casos, um desarmante fôlego poético de toada filosofante, ora mais de pendor íntimo, ora de recorte existencialista. Na palavra de Ana Marques Gastão há muito pouco de pergunta e indagação, antes mais ressuma nos seus versos um desfiar da vida e dos sentimentos vividos e experimentados por dentro. É todo um programa sobre o viver e o estar à vida, todo um elucidário sobre o amor, o prazer, o desejo, o tempo. «Lápis Mínimo» é um livro em forma de grito, é o eco de uma fala que se debruça amiúde sobre o vazio e a melancolia, tentando a custo, pelo lápis da escrita, «escorrer para a luz» do dia por entre «a desordem das sensações». «Lápis Mínimo» não é apenas um livro, dir-se-ia um livro cheio de livros, tal a desmesura de possibilidades de leitura que encerra. É um livro cheio, que nos transborda de imagens e poderosas verdades, um livro denso, profundo, sensível, um livro que a cada linha nos prende o olhar e aponta directo às emoções. E um livro sábio: «Com as palavras ama-se mais o que se deseja do que a si próprio. E eu tranformo o que sinto no que escrevo, o que escrevo torna-se em mim, age na incompreensão de mim.» Na Oceanus. O livro é hoje lançado, na Byblos, às 19h00.
Ana Marques Gastão (n. 1962), jornalista e poeta, autora de diversos livros desde que, em 1998, publicou «Tempo de Morrer, Tempo para Viver», assina agora novo volume poético intitulado «Lápis Mínimo». Dividido em onze partes, alterna textos curtos, na sua maioria, com outros de maior fulgor. Nuns e noutros casos, um desarmante fôlego poético de toada filosofante, ora mais de pendor íntimo, ora de recorte existencialista. Na palavra de Ana Marques Gastão há muito pouco de pergunta e indagação, antes mais ressuma nos seus versos um desfiar da vida e dos sentimentos vividos e experimentados por dentro. É todo um programa sobre o viver e o estar à vida, todo um elucidário sobre o amor, o prazer, o desejo, o tempo. «Lápis Mínimo» é um livro em forma de grito, é o eco de uma fala que se debruça amiúde sobre o vazio e a melancolia, tentando a custo, pelo lápis da escrita, «escorrer para a luz» do dia por entre «a desordem das sensações». «Lápis Mínimo» não é apenas um livro, dir-se-ia um livro cheio de livros, tal a desmesura de possibilidades de leitura que encerra. É um livro cheio, que nos transborda de imagens e poderosas verdades, um livro denso, profundo, sensível, um livro que a cada linha nos prende o olhar e aponta directo às emoções. E um livro sábio: «Com as palavras ama-se mais o que se deseja do que a si próprio. E eu tranformo o que sinto no que escrevo, o que escrevo torna-se em mim, age na incompreensão de mim.» Na Oceanus. O livro é hoje lançado, na Byblos, às 19h00.
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