quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Histórias Fulminantes 32

Participava no seu primeiro encontro internacional de poetas. Comovido, antes de fazer a sua alocução, cantou o hino, emocionado e deixando escapar algumas lágrimas furtivas. O seu livro de poemas vendeu pouco durante os dias do evento, mas tal crueza dos números não impediu que ao chegar ao seu país tivesse no aeroporto, à sua espera, uma pequena multidão que o beijou, ovacionou e agraciou. Mais tarde seria mesmo recebido pelo Presidente da República, pessoa a quem não se conheciam hábitos de leitura, de poesia muito menos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Um dia virá em que as notícias de outros artistas vão abrir os telejornais e multidões hão-de ir ao aeroporto recebê-los com aplausos...