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Leio, enfim, o desatinado, desatinante, ludopédico, desconcertante, fervilhante, inebriante, sexo-surreal «O Tanatoperador» (Fenda; que bela capa!), que no ano passado comprei na feira do livro. Assim: «O poeta português sorriu. Falava um francês correctíssimo e só às vezes quando estava cansado da bebida não conseguia pronunciar a palavra vinho, as pessoas compreendiam vento. Mas isso não tinha muita importância, já que a sua simpatia era constante como as flores artificiais dos cemitérios.» Ora digam lá que não é uma comparação estupenda!
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