quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Ainda o Joaquim

Sobre a morte do Joaquim Castro Caldas tenho lido nos jornais acerca de uma sua presumida arrogância. Uma vez mais, a confusão de quem, ao contrário dele, apenas sabe estar no mundo de uma forma muito diplomática e desonesta para com a realidade das coisas. O que o Joaquim, no seu confronto com o mundo e co os outros à sua volta, era não era arrogante, era directo e não tinha medo das palavras, não tinha medo de chamar os bois pelos nomes, não tinha medo de acusar com nomes, ou seja, não era hipócrita, não era falso, não era sujo. Era. E por isso não era deste mundo, que é o que costuma acontecer aos poetas. Aos grandes. Como ele.

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