Quatro da tarde. Uma boa hora para este blog nascer. Mal-grado o tempo cinzento, mal-grado a leve dor de cabeça. Mais um a engrossar as fileiras da geração blog. Mais logo, às nove, dez, nasce o Francisco. A Alice está contente. O mundo hoje parece não pesar. E tudo o mais se desfaz de sentido. Como se um palhaço, vindo do nada, nos cruzasse o caminho e nos levasse para dentro da fantasia, roubando-nos aos problemas, às responsabilidades, aos deveres. Assim, como nesse desconcertante filme que ontem vi na programação do IndieLisboa: «Crickets», do realizador japonês Aoyama Shinji. Desconcertantes também, mas por outros motivos, «Le Dernier des Fous», de Laurent Achard, e «Night Songs», do alemão Romuald Karmakar. De «Fantasma», do argentino Lisandro Afonso, ja gostei menos - embora me tenha dado uma ideia para um conto; «A Obra e o Artista». O Francisco! A Alice! São horas!